Presa desde o ano passado, acusada de participar de assassinato do dentista em Vilhena vai a júri popular, enquanto mandante do crime segue livre
Homem que matou dentista morreu trocando tiros com policiais
Homem que matou dentista morreu trocando tiros com policiais
Será levada a júri popular, em data que ainda não foi marcada pela justiça, a recepcionista Raqueline Leme Machado, que junto com o então namorado, Maikon Sega Araújo, foi presa, acusada de envolvimento no assassinato do dentista Clei Bagattini, em Vilhena, no ano passado.
A execução do profissional liberal, dentro de sua clínica no centro da cidade, ganhou repercussão nacional, e autoridades de segurança pública de Rondônia atualizavam frequentemente o estágio em que se encontravam as investigações.
Desde que o pistoleiro Maico Raimundo da Silva, que matou Bagattini e conseguiu fugir da cidade no mesmo dia, foi morto em confronto com a polícia, as informações sobre o caso pararam de chegar à imprensa .
Até o momento, apesar do falatório na cidade, nenhum delegado da polícia apontou quem teria sido o mandante do homicídio, nem foi sinal da motivação para o crime. Maicon teria revelado aos advogados vários tiros à queima-roupa, sem chance de defesa.
Raqueline, contrariando a orientação de seu advogado, não quis recorrer da decisão da justiça local, e argumentou que quer mesmo ir a julgamento, pois garante que é inocente e espera a oportunidade de provar isso.
Como Maikon Sega, que também está preso, recorreu da “sentença de pronúncia” (decisão que determina o júri popular), apenas Raqueline se sentará no banco dos réus. A previsão é que o julgamento aconteça ainda este ano. Portanto, ela será condenada ou absolvida antes mesmo do mandante do assassinato, que ainda não foi sequer apontado pelas investigações do caso.
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